Lisboa sem Fnac
Estou de saída de Lisboa, fim de semana rápido, muito rápido. Houve ainda tempo para a nostalgia do Bairro Alto e do Bar dos Artistas. Corri mais dois bares, mas é esse primeiro que me fica sempre na memória, que na memória encontra os melhores sorrisos ao som de mojitos e caipirinhas, regados com Amsterdamer e com o fumo de jazz dos anos quarenta.
No estômago juntei vinho, bacalhau, caipirinha, cerveja e ao chegar a casa leite. Não fui à Fnac, não fui a centros comerciais, o Ikea não conta. Estive lá e jurei voltar lá só mais uma vez, estava prometida, mas a minha ansiedade não suporta a violência dos ímpetos consumistas de sábado à tarde.
Estou sentado no chão da sala, de pernas cruzadas,a escrever em computador alheio em casa da minha irmã; lá longe, da cozinha, está o Chico Buarque a cantar a Ode ao Malandro. Há o cheiro a café e já sinto a pressão da pressa de ir embor nas minhas costas.
Hoje acordei cedo e comprei um cd; mas não fui à Fnac.
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