Sunday, June 05, 2005

Dois dedos de conversa e uma mão de amizade

Ontem fumei de mais.
Estive encontado ao cantinho de um balcão, de um café pequenino a conversar com um amigo.
Programas de computador, trabalho, mestrados, carros, homossexualidade, cultura popular, Lisboa, Évora, Portalegre, mães, avós, África, racismo, vinhos, whiskey, garrafeiras caseiras dos pais, simpatia, pessoas com quem conseguimos conversar, sorrisos, vizinhos atenciosos, droga, mercearias, viagens de avião, namoradas, amigos e amigas, casamentos, possíveis filhos, ex-namoradas, situações embaraçosas.

Regado com cerveja, bem regado. Decidi-me a ir embora já o café fechava. Passaria pouco das duas horas da manhã. Cambaleante e trôpego encaminhei-me até ao carro. Sentei-me e olhei-me pelo retrovisor. Senti-me bem numa noite em que queria ter ido para casa às onze horas. A conversa fui fluindo, eu fui ficando, soube-me bem.

Guiei até casa; deitei-me e dormi.

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