Sunday, October 16, 2005

Inteligência por oposição a estupidez crónica, patológica, escatológica, psicológica

“Finalmente Margarida rebelo Pinto deixou de ser ignorada pela crítica. No seu blog, o jornalista João Pedro George ocupou-se de todos os livros da escritora (cinco romances e três colectâneas de crónicas). Para chegar a conclusões espantosas: que a escritora 'se repete, copia frases de uns para outros livros, utiliza citações de escritores sem lhes atribuir origem, tem deslizes de ortografia e comete erros gramaticais'. Isto à parte da monotonia de temas e de personagens. Perante esta apurada análise da sua obra, Margarida prefere remeter-se ao silêncio: 'Não tenho absolutamente nada a dizer, não alimento polémicas.' E, embora recusando responder às criticas, lamenta o facto de a não entrevistarem pelos seus feitos literários.”

In Visão, n.º 658, 13 a 19 de Outubro de 2005, pp. 121


Bem, suponho que contra factos não há argumentos.
Nada mais há a acrescentar.

5 Comments:

Blogger Joana said...

Tive uma acesa discussão com a minha mãe a este respeito. Não chegámos a consenso. Ela batalhando contra a arrogância dos doutorados que não reconhecem a uma literatura mais 'humilde' o mérito que se apresentar acessível a pessoas com menos instrução...'porque mais vale ler aquilo que ler a Maria' e eu batalhando pelo outro, achando que é uma injustiça este tipo de literatura assumidamente má ter o sucesso que tem tendo em conta 'o pouco' que oferece. Por outro lado acho q é precisamente a eles q cabe fazer uma apreciação crítica. Enfim. Contra factos não há mesmo argumentos.

10:18 PM  
Blogger Alberto Oliveira said...

Margarida Rebelo Pinto, não merece o esquecimento a que tem sido votada pela crítica da especialidade. Má vontade ou não, também não é menos verdade que duvido que exista crítica literária especializada em Margarida Rebelo Pinto.... Tão pouco o jornalista George consegue atingir tal desiderato (uns posts antes do trabalho ciclópico sobre MRP -não confundir com sigla política-partidária..., tem idêntico trabalho sobre o "Equador" de Miguel Sousa Tavares).
Se MRP se lamenta do silêncio crítico sobre a sua obra, já o mesmo não poderá dizer das entrevistas. O Expresso este ano, dedicou-lhe 3 ou 4 páginas, que eu saiba.
E não se pode queixar da popularidade; até na blogsfera, algumas jovens adolescentes e outras menos jovens, procuram copiar-lhe o estilo ...
Faltará pouco para exigir a candidatura a um Nobel. Paulo Coelho deu-lhe as dicas todas...

10:39 PM  
Blogger Joana said...

e agora ouvi dizer que tirou um curso de argumento nos "estates"...
be afraid, BE very afraid!

4:06 PM  
Blogger Alberto Oliveira said...

Está tudo lixado!!
Não vai a Nobel, vai a Oscar!!

Já estou a imaginar uma dupla imbatível prás fitas cá da casa; A Margarida rebelo & o Manoel Olveira!!

Ganda Joana! Sempre actualizada!!

Sorry Vodka, pelo diálogo...

6:15 PM  
Anonymous Anonymous said...

Analisando friamente este assunto depois de ultrapassar a aparente tentado ao direito de expressão que cada um de nós tem) vejamos as características de ambos os lados; A Margarida não sabe escrever bem e apesar de ela acreditar ser uma grande escritora a verdade é que ela escreve contos superficiais. Na realidade não há mal nenhum disso, pois há leitores que apreciam leituras básicas. A história não vai valorizar a Margarida como veículo da literatura portuguesa. Ela é apenas mais uma futilidade que vende neste país. ok. O João Paulo George é um mau profissional. Um crítico literário deves preocupar em analisar obras com profundidade e que valorizam a qualidade da língua e cultura portuguesa. Não é, obviamente, o caso. Conclusão: A Margarida escreve mal, mas a maquina publicitária torna-se muito lucrativa. A Oficina do Livro é uma editora mercantil, pouco preocupado em publicar escritores com valor literário. O João limitou-se a também usufrir da máquina publicitária com o mesmo fim: uma obra lucrativa. Quanto a editora, acho caricato uma coincidência: O Valter Hugo Mãe, editor desta nova editora, é ex-editor da Quasi e ele mesmo apostou em várias obras "cor-de-rosa" que foram muito lucrativas para a Quasi. Como este tipo de livro já está a perder o seu lugar ao sol (felizmente) ha-de criticar e insultar estes pseudo-autores e, mais importante, os leitores que compraram estas obras sobre a influência de editoras como a dele, para AFINAL não valorizar este tipo de escrita. Esta hipocrisia é insupotável e a única solução que encontro é reagir a esta crítica da mesma forma que reagi a todas as obras "cor-de-rosa" - desprezo.

4:37 PM  

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